quarta-feira, 25 de março de 2009

Capítulo X - A Reforma

Iniciamos os trabalhos de reforma do veleiro.



A princípio foi feita uma limpeza geral para termos noção do que era sujeira e do que estava danificado ou deteriorado pelo tempo.
Raspamos e lixamos todo o casco. Retiramos todas as camadas de tinta existentes.


Era branco, amarelo, laranja, azul, bordeax, sei lá quantas cores de fundo e faixas tinham. Só sei que o casco ficou no gel original de quando foi fabricado. Esse foi o trabalho mais difícil para mim e para a Léia, principalmente, sob um sol escaldante.

A quilha, foi necessário revesti-la totalmente de fibra outra vez, estava toda quebrada. Esse trabalho foi feito pelo Luiz (...lembra daquele bonequinho da estrela vestido de soldado camuflado que tinha cabelo e barba? O Falcon? Então, acho que é o pai dele.). O "cara" é bom, ficou novinha. Se você tem um trabalho em fibra pra fazer, liga pra ele (21) 87016973.
Compramos as tintas para o casco acima d'água e para abaixo d'água que deve ser especial, contendo veneno para evitar a incrustação de cracas, pelo menos durante uns seis meses. Pintamos tudo no "rolinho" para não sujar os barcos em volta da gente. Quatro demãos de tinta, uma lixadinha com lixa d'água entre uma demão e outra. No final, mais uma lixadinha e um cera polidora.

A porta principal também fizemos em casa. Compramos as madeiras, a veneziana e o verniz.
Lixamos e pintamos as peças de madeira: corrimãos e cunhos.

A Léia fez as cortinas e os forros para as defensas. As defensas fizemos de pneu de mini moto revestidas de tecido azul marinho. Ficou bonito, resistente e barato.
Refiz toda a parte elétrica, instalei as luzes de navegação que não existiam, quadro de distribuição de força, instalamos um ventilador (de caminhão, é ótimo).

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