quarta-feira, 25 de março de 2009

Capítulo XI - Sexta-Feira Treze

Sexta- feira, treze de março de 2009.
O dia que o barco foi pra água.

Superstição?! Não, apenas foi o dia escolhido de acordo com a "Tábua de Marés", que permitia uma maré alta às 16:30 h, ideal para descer o barco em virtude dele ser muito alto. Se você tem interesse em conhecer ou consultar a Tábua de Marés veja em nossos "Links preferidos" `a direita.

Imagine. Atravessar toda a marina, entre lanchas até chegar na "rampa". Puxado por um trator e direcionado manualmente porque a carreta tem rodas fixas e não faz curva.Isso nós fizemos um dia antes, aproveitando um dia de semana tranquilo, sem movimentação na marina para não atrapalhar o sobe e desce de lanchas.

Sexta-feira, 4 da tarde, a maré já lá no alto, um palmo para cobrir o píer. Está na hora. A movimentação foi grande, a espectativa e a emoção era maior ainda. Era nítido o nervosismo da Léia, preocupada com um mínimo de balanço que o barco dava durante a movimentação. Amigos em volta. Gente fotografando...














Aos poucos o barco foi descendo e entrando na água.




O pessoal já estava com água no pescoço quando finalmente chegou a flutuar.

Entrei no barco. A Léia embarcou depois e fomos para a poita. A poita por sinal, emprestada do Airton. Estamos esperando ainda uma poita que está sendo usada por uma traineira. Meia hora depois de apoitados o tempo virou, um sudoeste fraco, um vento forte e muita chuva que durou mais ou menos uma hora, logo depois veio a calmaria.




Organizamos tudo e pernoitamos já embarcados.

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