Era muita tralha, muita coisa para carregar. Uma verdadeira mudança quando se ia pescar e mais, só cabiam nós dois dentro daquele bote, o resto era pro material.
"Agora Vida, só com um barco maior. As coisas já ficariam no barco, teria um banheiro, um fogãozinho pra fazer café e até poderíamos convidar alguém, se quizéssemos... Esquece... Tá bom esse bote mesmo, não temos condições de ter nada parecido."
Aí, veio a resposta de alguém que realmente ama e tenta, de qualquer maneira, realizar o sonho da outra pessoa:
"Você tem muitas férias vencidas porque você não as vende e compra um barco qualquer, grande, nem que seja bem velho e a gente vai reformando devagar até deixá-lo do jeito que você sempre sonhou?"
Acho que não deu tempo dela terminar a frase. Acertei a venda das férias e começamos a procurar um barco ou, qualquer coisa parecida. Acho que visitamos quase todas as marinas e Iates Clubes de Santos até o Rio de Janeiro além de pesquisar na internet e, sempre, a opinião dela, para mim, prevaleceria. O barco que ela escolhesse, dentro do que a gente se propunha eu compraria.
quinta-feira, 5 de março de 2009
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