quinta-feira, 5 de março de 2009

Capítulo V - O Destino

Num sábado a noite, pusemos toda a parafernalha no carro, já com o bote no rack e fomos para Itacuruçá. A idéia era dormir no carro e, bem cedinho, colocar o barco na água. Foi uma noite terrível de sudoeste, achamos que o vento iria arrancar o barco com rack e tudo de cima do carro. Mudamos o carro para uma rua mais abrigada e tentamos dormir mais um pouco.

Pela manhã, foi decepcionante. Ainda ventava e chovia, o jeito era ir embora e torcer para quando chegássemos ao Rio, não estivesse chovendo e fossemos pescar em Niterói pela primeira vez.

Saímos de Itacuruçá, depois de um café com leite de padaria e pegamos a Rio-Santos no sentido Rio de Janeiro. Sempre devagar porque com o bote no rack não poderiamos passar dos 80 km/h, isso nas melhores condições de estrada.

Como a Léia sempre pergunta a cada rotatória ou uma estrada lateral que vê: "Pra onde vai pra lá?" e, não tínhamos pressa alguma eu disse "Sei lá, vamos ver" e entrei em uma estrada a direita, sentido ao mar. Andamos alguns quilômetros até encontrar uma placa ILHA DA MADEIRA e, continuamos por pura curiosidade pelo local.

Uma vila de pescadores, uma área de manguezal e, de repente, nos deparamos com um muro e acima dele um veleiro, aparentemente abandonado.

"RIO 20"
"O veleiro que eu sonhava em comprar na década de 70."

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